Criança, ser de identidade particular com aspectos anatômicos, fisiológicos e emocionais próprios e não apenas de um subsistema. O universo de atuação é muito mais amplo quando se quer um atendimento integral; fala-se da família.
O envolvimento do Cardiologista Pediátrico começa já no período gestacional, quando é possível a detecção de doenças cardíacas. Atuação diagnóstica, através da ecocardiografia fetal, como também terapêutica, principalmente nas arritmias cardíacas.
A partir do nascimento, a avaliação cardiológica é imperativa, visto que 10 em cada 1000 nascimentos podem apresentar cardiopatia congênita.
Nesta fase, a suspeita de cardiopatia, geralmente feita pelo Neonatologista ou Pediatra (dai a importância do atendimento pediátrico já na sala de parto), deve ser elucidada pela clínica e exames complementares como: radiografia de tórax, eletrocardiograma e, com maior especificidade, a ecocardiografia.
Das doenças do coração da criança e do adolescente um outro segmento é o das doenças adquiridas, e a febre reumática configura-se como a principal.
Nas doenças adquiridas, o papel do cardiopediatra vai além do tratamento; aqui o relevante é a possibilidade da prevenção.
O cuidado à criança cardiopata deve ser integral, em todas as etapas do tratamento, seja clínica, diagnóstica, intervencionista ou cirúrgica.